sexta-feira, 21 de setembro de 2012

O que temos visto por aí

O que temos visto por ai???

Baladas recheadas de garotas lindas, com roupas cada vez mais micros e transparentes. Com suas danças e poses em closes ginecológicos, cada vez mais siliconadas, corpos esculpidos por cirurgias plasticas, como se fossem ao supermercado e pedissem o corte como se quer... mas???

Chegam sozinhas e saem sozinhas. Empresários, advogados, engenheiros, analistas, e outros
mais que estudaram, estudaram, trabalharam, alcançaram sucesso profissional e, sozinhos. Tem mulher contratando homem para dançar com elas em bailes, os novíssimos "personal dancer", incrível.

E não é só sexo não! Se fosse, era resolvido fácil, alguém dúvida? Sexo se encontra nos classificados, nas esquinas, em qualquer lugar, mas apenas sexo!

Estamos é com carência de passear de mãos dadas, dar e receber carinho, sem necessariamente, ter que depois mostrar performances dignas de um atleta olímpico na cama... Sexo de academia.

Fazer um jantar pra quem você gosta e depois saber que vão "apenas" dormir abraçadinhos, sem se preocuparem com as posições cabalisticas.

Sabe essas coisas simples, que perdemos nessa marcha de uma evolução cega. Pode fazer tudo, desde que não interrompa a carreira, a produção. Tornamo-nos máquinas, e agora estamos desesperados por não saber como voltar a "sentir", só isso, algo tão simples que a cada dia fica tão distante de nós.

Quem duvida do que estou dizendo, dá uma olhada nos sites de relacionamentos "ORKUT", "PAR-PERFEITO" e tantos outros, veja o número de comunidades como: "Quero um amor pra vida toda!", "Eu sou pra casar!" até a desesperançada "Nasci pra viver sozinho!".

Unindo milhares, ou melhor, milhões de solitários, em meio a uma multidão de rostos cada vez mais estranhos, plásticos, quase etéreos e inacessíveis, se olharmos as fotos de antigamente, pode ter certeza de que não são as mesmas pessoas, mulheres lindas se plastificando, se mutilando em nome da tal "beleza".

Vivemos cada vez mais tempo, retardamos o envelhecimento, e percebemos a cada dia mulheres e homens com cara de bonecas, sem rugas, sorriso preso e cada vez mais sozinhos.

Sei que estou parecendo o solteirão infeliz, mas pelo contrário... Pra chegar a escrever essas bobagens? (Mais que verdadeiras) é preciso ter a coragem de encarar os fantasmas de frente e aceitar essa verdade de cara limpa.

Todo mundo quer ter alguém ao seu lado, mas hoje em dia isso é julgado como feio, démodê, brega, familias preconceituosas.

Alô gente!!! Felicidade, amor, todas essas emoções fazem-nos parecer ridículos, abobalhados...
Mas e daí? Seja ridículo, mas seja feliz e não seja frustrado. "Pague mico", saia gritando e falando o que sente, demonstre amor...

Você vai descobrir mais cedo ou mais tarde que o tempo pra ser feliz é curto, e cada instante que vai embora não volta mais...

Perceba aquela pessoa que passou hoje por você na rua, talvez nunca mais volte a vê-la, ou talvez a pessoa que nada tem haver com o que imaginou mas que pode ser a mulher da sua vida. E, quem sabe ali estivesse a oportunidade de um sorriso a dois... Quem disse que ser adulto é ser ranzinza ?

Um ditado tibetano diz: "Se um problema é grande demais, não pense nele... E, se ele é pequeno demais, pra quê pensar nele?"

Dá pra ser um homem de negócios e tomar iogurte com o dedo, assistir desenho animado, rir de bobagens e ou ser um profissional de sucesso, que adora rir de si mesmo por ser estabanado.

O que realmente, não dá é para continuarmos achando que viver é out ou in.

Que o vento não pode desmanchar o nosso cabelo, que temos que querer a nossa mulher 24 horas maquiada, e que ela tenha que ter o corpo das frutas tão em moda, na TV, e também na Playboy e nos banheiros. Eu duvido que nós homens queiramos uma mulher assim para viver ao nosso lado, para ser a mãe dos nossos filhos, gostamos sim de olhar e imaginar a gostosa, mas é só isso, as mulheres inteligentes entendem e compreendem isso.

Queira do seu lado a mulher inteligente: "Vamos ter bons e maus momentos e uma hora ou outra, um dos dois, ou quem sabe os dois, vão querer pular fora, mas se eu não pedir que fique comigo, tenho certeza de que vou me arrepender pelo resto da vida".

Porque ter medo de dizer isso, porque ter medo de dizer: "Amo você", "fica comigo"... Então não se importe com a opinião dos outros, seja feliz!

Antes ser idiota para as pessoas que infeliz para si mesmo!

(Arnaldo Jabor)
 — com Ricardo TinocoSandro RibeiroMarta RibeiroTê Correa eAntonio Andre Donato.


terça-feira, 28 de agosto de 2012



“Sempre me sinto feliz, sabes por quê? Porque não espero nada de ninguém. Esperar sempre dói. Os problemas não são eternos, sempre têm solução. O único que não se resolve é a morte. A vida é curta, por isso, ame-a! Viva intensamente e recorde: 
Antes de falar… Escute!
Antes de escrever… Pense!
Antes de criticar… Examine!
Antes de ferir… Sente!
Antes de orar… Perdoe!
Antes de gastar… Ganhe!
Antes de render… Tente de novo!
ANTES DE MORRER… VIVA!"                                                                                                                                                                           
(Shakespeare)


quarta-feira, 9 de maio de 2012

A pessoa egoísta


A pessoa Egoísta - O "dono do mundo"

  
*Entrevista com © Dra Olga Inês Tessari*

 


*as respostas estão registradas de acordo com a Lei dos Direitos Autorais
Direitos autorais de Olga Inês Tessari


 
Publicada na Revista Coop
setembro/2006


 Fonte: site da Psicóloga e Escritora Olga Tessari:www.ajudaemocional.net

1) O "dono do mundo" pensa que tudo pode, é egocêntrico e arrogante. Como ele surge? Essa característica decorre da educação que a pessoa recebeu dos pais? Quem é esse sujeito?

Dra Olga Inês Tessari: Ao nascermos, "pensamos" que o mundo gira ao redor de nossas vontades, pois quando queremos algo basta chorarmos, que lá vem a mamãe saber o que está acontecendo e agir no sentido de fazer-nos parar de chorar.Uma pessoa que chega à fase adulta pensando que pode tudo, certamente foi educada dentro de um lar onde sempre acabava por conseguir tudo o que queria: pode ser o caso do filho que não aprendeu a lidar com limites ou mesmo nunca teve limites impostos pelos pais que sempre satisfaziam as suas vontades. Sabe aquela criança que chora ou faz manha para conseguir o que quer e seus pais se deixam levar por estas "chantagens" e dão ao filho o que ele deseja?


 outras características que marcam a personalidade dessa pessoa?

Dra Olga Inês Tessari: É natural do ser humano querer o melhor para si mesmo, pensar em si próprio em primeiro lugar, querer satisfazer os seus desejos e vontades.  Como vivemos em sociedade, somos educados a buscar as nossas satisfações, mas sem prejudicar o próximo, se possível. Lembra aquele ditado popular que diz:  " a minha liberdade termina quando começa a do outro"? O "dono do mundo" não respeita o próximo, não se preocupa em saber se vai prejudicá-lo ou não, ele apenas pensa e age no sentido de conseguir tudo o que quer, tudo o que pensa e deseja e não aceita um não como resposta, quando aquilo que deseja depende da anuência de outra pessoa. Ele procura ter a sua volta pessoas submissas, tem prazer em liderar (subjugar seria a melhor palavra) até porque, como líder, faz com que as pessoas ajam de acordo com suas vontades.

 

3) Quando trabalhamos com pessoas assim como devemos agir? E quando são amigos? Como devemos lidar?

Dra Olga Inês Tessari: Realmente é difícil colocar limites numa pessoa que nunca aprendeu a lidar com eles. Se esta pessoa for a chefe então fica mais difícil ainda. Mas é preciso saber colocar limites, dizer ao chefe dos seus direitos, senão ele vai querer que você trabalhe como ele, que faça horas extras, que não almoce, por exemplo. Muitas pessoas acabam por pedir demissão por não suportarem a "ditadura" do chefe. Com relação a um amigo, o relacionamento com ele, em geral, acaba por ruir porque esta pessoa sempre vai querer que tudo seja como ela quer. Por exemplo, ela vai decidir aonde ir, o que fazer, como fazer, não aceitando alternativas e usando de artifícios, barganhas e chantagens para que os amigos façam o que ela quer.

 

4) Apesar desta pessoa se sentir melhor do que todos os outros, ele tem algum problema de auto-estima que o faz agir desse jeito?

Dra Olga Inês Tessari: Por pensar em si mesma em primeiro lugar, sua auto estima costuma estar num bom nível porque nunca se vê como a causadora dos problemas, sempre colocando a "culpa" nas outras pessoas.


 
5) Devido a este tipo de comportamento, ele encontra dificuldades na vida, como ser excluído, ser depressivo?

Dra Olga Inês Tessari: Claro que encontra muitas dificuldades na vida, porque vive em sociedade, porque as outras pessoas nem sempre vão aceitar, tal como os pais dela, que todas as suas vontades sejam satisfeitas, o que pode levar ao rompimento das relações. Pessoas assim costumam ser solitárias, muitas vezes por opção, por não aceitarem que os outros pensem dia. É possível que ela entre em depressão por não perceber que o erro está nela mesma pela dificuldade em aceitar um não como resposta e que é ela mesma quem afasta as outras pessoas de sua vida por causa do seu egocentrismo e arrogância.  

 

sábado, 21 de abril de 2012


O sentido da vida e a história pessoal
Dulce CritelliTexto publicado na coluna “Outras Idéias” , Folha Equilíbrio,
“Folha de São Paulo”, de 21 de abril de 2005

Há poucos dias a TV a cabo exibiu mais uma vez o filme “Tomates Verdes Fritos” (91), de Jon Avnet. Eu já havia assistido a ele uma dúzia de vezes, mas não resisti e o vi de novo. Fico encantada com as histórias que a velha senhora conta, talvez exatamente como a dona-de-casa do filme fica encantada. Fascina-me a maneira como a senhora recria sua vida na forma de uma história repleta de significados.
A maioria de nós é capaz de se lembrar de uma série de acontecimentos de sua vida. Mas todos esses episódios são tratados como acontecimentos separados uns dos outros. Qual seria o fio que ligaria todos eles e os tornaria parte de uma única história? Essa a grande dificuldade da maioria de nós: reconhecer qual a história que se formou em nossa vida enquanto passávamos de um acontecimento a outro.
A velha senhora do filme sabe reconhecer a sua história. Ela sabe perfeitamente qual foi a vida que viveu. Sabe a personagem que foi, quem foram seus parceiros, cúmplices e seus adversários e quais foram as graças e as adversidades que lhe vieram de encontro. Sabe, principalmente, que sua história poderia muito bem ter sido outra, não fosse o amor pela amiga Ruth. Esse amor que lhe deu chão, origem e destino, que foi o principal fio que juntou os eventos de sua vida, dando a eles um sentido. Juntou-os como um fio de ouro junta pérolas e forma com elas um colar.
Além disso, a velha senhora tinha a posse de um outro dom raro, o de fazer sua ouvinte ver a personagem que ela própria fora, exatamente como gostaria de ser vista por ela.
Enquanto dizia narrar a história de uma terceira pessoa (não revelou que essa pessoa era ela própria), tomou um certo distanciamento de si mesma e teve, assim, liberdade para observar-se no cenário de sua existência.
A cada dia lhe foi possível desenhar a personagem que ela julgava ter sido e, acredito, foi descobrindo “quem” ela mesma era e qual o “sentido” da sua vida.
“Quem sou eu?” e “qual o sentido da vida?” são as duas grandes questões que nos fazemos incessantemente. As questões que temos urgência de responder, pois carregam nelas a explicação desse misterioso fato de existirmos. O equívoco comum, é o de imaginarmos que a resposta a essas perguntas vitais estejam fora de nossa própria vida, da nossa história.
O nosso nascimento é o começo dessa história; por meio dele somos lançados num mundo com um corpo, um sexo, uma família, um nome, uma condição social, um país, uma época. O sentido ou o rumo da nossa vida já veio, de alguma forma, embrulhado nele. Não ganhamos o fim da história, que só virá com a morte, mas ganhamos o início e uma certa bagagem para seguir caminho.
É disso tudo que fala a velha senhora quando narra sua história. O fato de que nossa vida forma uma história e de que podemos agir sobre ela é o que a dona-de-casa gorda e sem motivação compreende. Ao ouvir a história da velha senhora, vai revendo a sua própria e vai descobrindo que não precisava ficar presa ao rumo dos acontecimentos, mas podia intervir nele, colaborar para sua destinação.
Não podemos agir satisfatoriamente sobre aquilo que não compreendemos. É na observação do caminho que temos feito, na observação de como temos respondido aos acontecimentos que vêm ao nosso encontro, que está a chave da construção dessa narrativa. Não podemos modificar os eventos da vida, mas podemos alterar os modos de vivê-los.
O que a velha senhora sabia é que o sentido da vida está na construção da história pessoal. E que, quando somos capazes de narrá-la, estamos a ponto de ter a plena posse de nós mesmos.

terça-feira, 17 de abril de 2012

ONDE ESTIVE, ENQUANTO VIVIA A MINHA VIDA

 Onde estive, enquanto vivia minha vida?Dulce CritelliTexto publicado na coluna “Outras Idéias” , Folha Equilíbrio,“Folha de São Paulo”, de 10 de julho de 2008
Não existe forma mais clara de perceber a passagem do tempo do que encontrar pessoas que há muito não se via. Meninos que, agora, são pais e mães. Jovens pais e mães que, agora, são senhores e senhoras. Crianças, de quem a última memória é da chupeta na boca, falando de seus trabalhos e dos seus projetos.
Um susto! Foi o que vivi no casamento da filha de uma prima, na semana passada. É claro que sei quantos anos tenho, marcados no meu registro de nascimento e na contabilidade dos calendários. Mas esse cálculo dos dias e dos anos está muito longe de qualquer experiência de tempo.
Há um contraste, na verdade, entre a percepção do envelhecimento e o sentimento de vida jovem que me habita. Estranho sempre que me chamam de senhora ou quando me vejo nos vídeos e nas fotografias. E estranho ainda mais quando os olhares sedutores que me alcançam, vêm de alguém com mais de cinqüenta anos.
Difícil, em circunstâncias como essas, não nos fazermos a pergunta angustiante sobre quanto tempo já vivemos e por quanto tempo ainda podemos durar. Porque o tempo a gente mede mesmo é com a própria vida. Existe tempo porque morremos e sabemos disso.
Alguns filósofos existenciais, como Heidegger,  consideram a morte, essa companheira secreta da vida, nosso destino. “O homem é um ser para a morte”, nos diz ele.  Eu, no entanto, acredito que ela é apenas uma contingência, uma condição do nosso ser.
O espanto com o tempo já sido, já passado, deveria funcionar como um lembrete que nos tirasse da distração de que algum dia sairemos de cena. Deveria ser um estímulo para escolhermos como é melhor viver ou como emprestar à vida a nossa própria cara. Em outras palavras, como queremos gastar o tempo vivo, não que temos, mas que somos.
É o próprio Heidegger quem afirma que o homem é um tempo que se esgota, que se emprega nisto ou naquilo, que se omite, que se retrai, ou que se desperdiça.
Talvez, então, não seja só e, justamente, a passagem do tempo o que nos assombra, mas a possibilidade de termos empregado mal o tempo da nossa existência, que é única e irrepetível. O receio de termos gasto nosso tempo com o que pouco importava, com besteiras, com o que não era do nosso próprio interesse.
Essa a maior inquietação em ver que o tempo passou: a percepção da inconsciência com que vivemos os acontecimentos da nossa vida e o medo de termos desperdiçado um tempo de ser, tão precioso.
Essa é, também, a razão de eu, muitas vezes, pensando no passado, me perguntar: onde estive enquanto vivi a minha vida?

terça-feira, 6 de março de 2012

Desabafo

    A vida é assim; num momento estamos bem, contemplando a natureza, alegres, cheios de planos, em outros, por um motivo qualquer que nos desagrada, estamos tristes, sem forças para continuar o trabalho que começamos, os planos que fizemos, a vida que traçamos. Vivemos entre altos e baixos, as oscilações são constantes,às vezes, nos perguntamos: Onde foi que erramos? Muitas vezes não conseguimos achar a resposta. Começamos então uma busca interior pelos nossos atos falhos e nos deparamos com nossas mazelas.
     Hoje aqui, parei para refletir sobre minha vida e a de pessoas que são realmente especiais para min, pessoas  que amo e muitas vezes feri. Peço perdão:
- Aos meus filhos- Pela presente,mas frágil educação que os ofereço.Pela incompreensão. Pelo autoritarismo.
-Aos meus pais e irmãos- por muitas vezes não saber demonstrar a atenção e carinho que vocês merecem.
- Ao meu esposo- por não lhe dar todo o amor e compreensão que você merece.
- A Deus- por não entender que tudo vem a seu tempo.
      Contudo, agradeço a Deus por ter me presenteado com pessoas maravilhosas! Peço somente sabedoria para cativá-las continuar aprendendo e  aprimorando com os ensinamentos proporcionados por elas; que eu possa ser capaz de fazê-las felizes, pois fazendo-as felizes serei feliz.  

domingo, 4 de março de 2012

Exemplo de Superação

São pessoas como Dergin, que nos fazem repensar e analisar a vida de outro ângulo, com um olhar mais otimista e positivo em relação a vida e as adversidades nela existentes! Parabéns Dergin por nos presentear com essa força! 


quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Como corrigir seu filho adolescente!


Como corrigir seu filho adolescente

Por: Teresa Artola González
Corrigir não é uma tarefa fácil, e menos ainda quando seus filhos são adolescentes: porque o adolescente julga tudo, critica e muitas vezes rejeita as correções de seus pais como se isso fosse uma interferência em sua vida.
Entretanto, os pais têm o dever de corrigir. De ajudar o filho a corrigir seus defeitos e
descobrir a riquesa de sua forma de ser e entender as coisas. Porém, para que a crítica na
família seja positiva convém adotar uma série de regras:
- Em primeiro lugar, a crítica e a correção devem combinar-se com o uso freqüente de elogios.
Quer dizer, deve-se ser capaz de ver também o que o seu filho faz bem e dize-lo. Por mais
desastrado que lhe pareça seu filho, tenha certeza de que ele também tem valores positivos os quais você deve esforçar-se por reconhecer.
- Além disso é necessário corrigir com muito carinho. Para isso a crítica deve ser serena e bem ponderada, sem precipitações e sem uma paixão excessiva. Cuidadosa, sem ironia, sem sarcasmo, como se estive corrigindo um amigo.
- Em terceiro lugar, quando for corrigir seu filho adolescente deve-se examinar previamente se você não é em parte responsável por aquilo que pretende corrigir. Quando alguém se esforça por reconhecer sua própria culpa é mais fácil que o jovem veja em nosso conselho como sendo uma ajuda e não como uma acusação.
- Não se deve tentar atacar todos os defeitos de uma só vez. Será necessário corrigir pouco a pouco, e a sós, já que corrigir em público pode parecer uma humilhação. Sem fazer comparações com seus irmãos, seus primos ou outras pessoas, pois ele é ele e também tem suas virtudes.
- Deve-se ser prudente e não julgar sem escutar os argumentos do jovem. Como nas leis, o bem deve ser suposto e o mal deve ser provado. Em um clima de confiança, mesmo correndo-se o risco que o enganem. Escolhendo bem o momento para corrigi-lo e quando ambos estão suficientemente tranqüilos para falar e para escutar. Pondo-se em seu lugar e tentando compreender suas razões.
- E além disso: não há nada mais negativo do que usar frases do tipo "Você NUNCA me escuta", "SEMPRE está aborrecido", "NUNCA entende nada".. Além de negativas, asseguro-lhe que não são corretas. A correção deve ser específica e concreta: sem exageros, sem generalizações, sem mostrar uma "lista de defeitos" na primeira ocasião.
- Finalmente, deve-se saber perdoar e confiar em seu filho, dando-lhe tempo para melhorar e oportunidade de corrigir-se.

Do livro "Como resolver situações cotidianas de seus filhos adolescentes", Editorial Palabra, Madrid, 2.000 

Fonte: Edufam (www.edufam.net)